Não sei nem por onde começar… talvez pela sensação de estar completamente viva.
Foram dias que de tão intensos, pareceram semanas, mas daqueles que a gente queria que não acabassem nunca.
Depois de dois dias explorando a cidadezinha praiana de Fethiye, zarpamos com nosso barco exclusivo, só do grupo. E ali já começou a mágica: acordar cedinho, tomar café olhando aquele azul impossível do Mediterrâneo e sair para pedalar por vales verdes, montanhas, lagos escondidos.
Sim, pedalávamos uma média de 30 km por dia — mas quando se está cercada de tanta beleza, a gente nem sente (bom… quase não sente 😅).
Visitamos vilarejos que pareciam parados no tempo, tomamos café turco feito na hora, o melhor suco de Romã da vida, em um pequeno negócio familiar, onde sentados sob a sombra das árvores, rimos muito, suamos muito (o verão turco não é mole!), e nos refrescamos mergulhando direto do barco, naquele mar que parece filtro do Instagram — mas é real.
Teve também história: exploramos tumbas e cidades dos antigos Lycios, caminhamos pelo impressionante cânion de Saklıkent, e vivemos tudo isso em movimento, com vento no rosto e sal na pele.
Os almoços eram recompensas: peixe fresco, frutos do mar, saladas, molhos de iogurte, beringelas, vinho branco gelado, cerveja trincando. Muitas vezes terminávamos de pedalar em uma praia ou se jogando no mar do barco mesmo e sempre brindando ao verão e à vida.
E aí veio Bodrum, com sua marina vibrante, lojinhas, sorveterias e aquele clima de último capítulo feliz de novela de verão, sabendo que um dos invernos mais frios dosúltimos anos nos esperava na volta para casa.
Terminamos num hotel maravilhoso, à beira do mar, fechando a viagem com chave de ouro.
Mas o que mais ficou foram as pessoas. Que grupo! Química perfeita, risadas infinitas, apelidos ( querido,Nune : ) ) piadas internas, companheirismo verdadeiro.
Quando é assim, não importa o calor, a subida da montanha ou a trilha mais puxada — tudo vira história boa pra contar.
Voltamos com o coração cheio, a alma lavada e a certeza de que esse tipo de viagem apaixona, a gente sempre quer fazer outra no ano seguinte.
Quer vir com a gente na próxima?