Viajando com Arte

Armênia: terra de alma , história e espiritualidade

Viajar pela Armênia foi uma das experiências mais surpreendentes que já vivi.
Um país pequeno em tamanho, mas enorme em alma, cultura e beleza.


Em Yerevan, me apaixonei pela mistura de arte moderna e memória antiga — as escadarias da
Cascade revelam uma cidade vibrante, criativa e cheia de vida,e lá de cima ter a vista do
Monte Ararat (que já fica na Turquia) é muito impactante.


Yerevan, vista da Cascade:
Entre arte e horizonte — Yerevan é um mosaico de história e modernidade.

O Museu do Genocídio Armênio nos lembra da força e da resiliência desse povo, não só isso
mas eu não fazia ideia do tamanho da tragédia aos qual os armênios foram submetidos sob o
Império Turco-Otomano, aprendi muito.

Museu do Genocídio Armênio:
Um silêncio que fala. A força de um povo que transformou dor em memória.


Nos mercados de rua, a cada barraca uma história, um sorriso e aquele senso de hospitalidade
que a gente sente de verdade, fora que o Vernisage Market no centro de Yerevan tem de tudo,
tapetes persas, Kilims, memorabília soviética, não esqueçamos que a Armenia foi um
República Soviética até 1991.

Cada peça, uma história. E o sorriso de quem faz arte com as próprias mãos.

Vernisage Market:

Cada peça, uma história. E o sorriso de quem faz arte com as próprias mãos.

Seguimos até a fábrica do Brandy Ararat ( na verdade conhaque, mas a França não permite o uso
desta denominação) lá visitamos e conhecemos todo o processo de um dos brandys mais
famosos do mundo o conhaque Ararat, fizemos uma degustação com chocolates e queijos, é
bem forte, uma curiosidade, Stalin mandou de presente para o Churchill 365 garrafas, uma
para cada dia do ano.

Degustação Ararat Brandy:
Um brinde à alma armênia — complexa, intensa, inesquecível.

Brindamos muito pois havia pessoas de vários lugares do mundo, 2 russas
na minha frente bebiam como se fosse suco de laranja : 0 !
Um brinde: à história, à resistência, à beleza das coisas simples.
Mas foi entre os monastérios esculpidos na rocha e os templos voltados ao sol que eu
realmente senti o espírito armênio.


O Mosteiro de Geghard é de uma paz indescritível — e ouvir um canto espiritual ecoando
entre as pedras é daquelas experiências que a gente leva para sempre.


Mosteiro de Geghard:
Cantos que ecoam nas pedras e tocam a alma. Aqui, o tempo parece parar.

Em Garni, o templo helenístico parece um pedaço da Grécia perdido nas montanhas do
Cáucaso — e o almoço na casa de uma família local, com o lavash saindo do forno, foi o
encontro mais verdadeiro que se pode ter com a cultura de um país.

Almoço em Garni:
O pão da Armênia — lavash feito à mão, compartilhado em família. Simplicidade que
emociona.


Templo de Garni:
Um pedaço da Grécia nas montanhas do Cáucaso — história viva entre colunas e vento.

No último dia, o Monte Ararat despontando no horizonte nos lembrou que espiritualidade,
arte e natureza caminham juntas aqui.
E quando o caminho seguiu até o Lago Sevan, com seu azul quase impossível, a sensação era
de que estávamos atravessando um território onde cada paisagem guarda uma oração.
A Armênia me surpreendeu. Me tocou.


Khor Virap e Monte Ararat:
O Monte Ararat é mais do que paisagem — é símbolo, fé e poesia.
O azul do Sevan parece pintado à mão. Uma despedida em tons de infinito.
Se a Armênia é alma e introspecção, a Geórgia é puro coração — e talvez o país mais acolhedor
e surpreendente que já visitei.

E mal sabia eu que o que vinha depois — a Geórgia — iria completar essa viagem com ainda
mais alma e muita beleza nas montanhas.

Vem com a gente conhecer tudo isto em setembro de 2026


Viajando com Arte
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.